“A month ago I was gifted with the remarkable experience of pregnancy. As painful as it is, it unfortunately ended as 20% of all pregnancies, as a miscarriage. I say gifted because right after conception my daughter came into the room and, pointing at me, she started saying “presente, presente!!!” (gift, gift!!!) . From that very moment I new we had conceived and that was going to be a big gift in our lives. Many meditations after and I felt who the spirit baby was. I had been feeling him with us on the spiritual realm for over 5 years. I felt I knew him so well. Powerful like the wind, grounded as the earth, wise as the Universe. His message was clear: ancestral healing. With exactly 9 weeks from conception I woke up one day bleeding. I knew he was leaving and I knew that was his intention from the beginning. I got Wiley, my partner, and crying we went to sit with a rue plant (widely used for ancestral healing purposes), the same plant that held me when I felt this spirit baby for the first time on this pregnancy. A powerful wind came through, leafs were shaking, sun was shining, and there we were. We could feel his presence so strongly. We expressed our gratitude and our love, we cried in pain, we cried in grief. We held each other’s hands and energetically felt our union get stronger. When the ceremony felt complete we stood up. On that moment I felt the same explosion as when the water broke on my first birth. I ran to the shower where I started my second birth. There I stayed. For a long time. It felt as if it would never end. I thought it would be a light bleeding, as my moon time. No, it was dense and filled with life and death. A passage I will never forget. It felt as I was giving birth to death. And I was, the old me.
It is healing time. Looking deep inside, giving thanks for our lives. We had our wedding scheduled for 20 days after our miscarriage. With the strong support of our families we were blessed and celebrated our union inside our home. People say when it rains on a wedding day it means it is a sign from Nature that it was meant to be. Well, this is how it was for us. A gentle rain encouraged the family to get cozy inside and hold a stronger container together. Fires were lit, palo santo was burning and barefoot we married. Right after we exchanged our vows of love a butterfly came flying in and landed on top of Wiley’s head. It was hard not to feel the presence of the ones that came before us and the ones coming after us. The heavens were singing Hallelujah while we hugged and celebrated a new union as a family. Our ancestors were honored with a special prayer. The house was full. Each person’s hug that I received touched my heart on a unique place. Being a mom has these things, it makes us see the fragility of life as well as value each second with deep joy. I felt that each one of our family members, in their own unique way, were helping on my inner healing journey. They say “It needs a village to raise a child”. I say it also needs a village to heal a mother that has lost a child (even when it was still in the womb). With deep gratitude in my heart I can say, I do have this village.
Next day, on a full moon, I received my own moon first time after miscarriage. New portals were opening. It felt as I was using all the energy of the Universe to heal inside, cleanse and start a new life. Now, on this new moon I feel I am using all the vital and creative force I have in me to begin a new cycle with Mother Earth, the Moon and the Universe. I am diving deeper to create a bigger impact. I am searching for my unique gifts as never before. Self care practices as drinking herbal teas, preparing herbal baths, yoni steam, silence, hikes, rest, connection with Nature, journaling, art and music have been potent medicines. I am a wild woman taking profound steps in my inner world. Focusing my attention on my own self is allowing me to create space for healing. And this was one of the gifts this spirit has brought to me. He was here to remind me of what I came here to offer. And I know this is just the beginning of his gifts. May every woman experience a postpartum journey filled with love, care and support.
If you know someone that is going through this please share them. Hopefully it will bring inspiration for their own healing processes.
Read more on: http://manafotografia.com
Minha Experiência Quando o Aborto Chegou
Há um mês atrás eu fui presenteada com uma gravidez. Por mais doloroso que seja, ela infelizmente terminou como 20% das gestações, com um aborto natural. Eu sei que foi um presente pois logo após a concepção minha filha entrou no quarto e, apontando para mim, começou a falar “presente, presente!!!”. Imediatamente eu soube, estávamos grávidos e receberíamos um grande presente em nossas vidas. Muitas meditações depois e eu soube quem era o espírito desse bebê. Um espírito que eu já conhecia há muitas vidas, e que eu já havia sentido por perto há 5 anos atrás. Poderoso como o vento, enraizado como a Terra e sábio como o Universo. A sua mensagem era clara – cura ancestral. Com exatamente 9 semanas de concepção eu acordei uma manhã sangrando, eu sabia que ele estava partindo e que essa era a sua intenção desde o início. Chamei o Wiley, meu marido, e chorando nos sentamos ao lado de uma arruda no jardim, a mesma planta que me mostrou quem era o espírito desse bebê pela primeira vez nessa gravidez. Um poderoso vento entrou. Folhas voando, o sol brilhando e nós dois ali, nos preparando para renascer. Podíamos sentir a presença dele com tanta força. Nós expressamos a nossa gratidão, o nosso amor e choramos de dor e tristeza. Nós demos as mãos e sentimos a energia da nossa união se fortificar. Deixamos claro que esse espírito estava livre para seguir sua jornada na Luz e voltar quando fosse certo. Quando a cerimônia nos pareceu completa nos levantamos e, nesse momento, senti algo parecido com a bolsa estourando. Corri para o chuveiro da minha casa, onde comecei a parir. Lá fiquei. Por um bom tempo. Parecia que nunca ia acabar. Eu achei que seria um sangramento leve, como a minha Lua. Não, era denso e repleto de vida e morte. Uma passagem que eu jamais esquecerei. Parecia que eu estava dando à luz à morte. E eu estava, do meu antigo eu.
É tempo de me curar. Olhando profundamente para dentro e agradecendo pelas nossas vidas. Nosso cerimônia de união estava marcada para 20 dias depois da nossa perda gestacional. Com o forte apoio das nossas famílias nós fomos abençoados e celebramos em casa. Diz-se que quando chove no dia do casamento é um sinal de bênção da Mãe Natureza, indicando que essa união era para acontecer. Bem, foi assim com a gente. Com uma leve chuva o plano de fazer a cerimônia com um grande fogueira mudou e fomos guiados ao aconchego da nossa casa, criando uma verdadeira egrégora de luz em família. Acendemos nossas lareiras internas, defumamos em palo santo e descalços casamos. Depois de trocarmos nossos votos uma linda borboleta entrou pela casa e gentilmente pousou no Wiley. Não teve como não sentir a presença de todos aqueles que vieram antes de nós e dos que ainda virão. Os céus cantavam Aleluia enquanto nos abraçávamos e celebrávamos a nova união em família. Nossos ancestrais foram celebrados com uma oração especial. A casa estava cheia. O abraço que eu recebi de cada pessoa tocou o meu coração em lugares únicos. Ser mãe tem dessas coisas, nos faz enxergar a fragilidade da vida e valorizar cada segundo com ainda mais alegria. Senti que cada um, com o seu jeitinho especial de ser, ajudou no meu processo de cura interna. Diz-se que “É preciso de uma vila inteira para se criar uma criança” (“It needs a village to raise a child”). Eu digo que também é preciso uma vila inteira para se curar uma mãe que perdeu uma criança (mesmo que tenha sido ainda na gestação). E com muita gratidão no coração eu posso dizer, eu tenho essa vila inteira caminhando ao meu lado.
No dia seguinte eu recebi a minha Lua pela primeira vez depois da nossa perda gestacional. Novos portais estavam se abrindo. Eu senti como se eu estivesse usando toda a energia do Universo para me limpar, me curar internamente e começar um novo ciclo (era noite de Lua Cheia). Agora, nessa Lua Nova eu sinto estar usando toda a minha própria energia criativa e vital para começar um novo ciclo junto da Mãe Terra, da avó Lua e do grandioso Universo. Estou mergulhando ainda mais profundo na busca dos meus dons, na busca do que eu posso oferecer de mais sagrado para o mundo. Cuidados como preparação de chás, banhos de ervas, vaporização do útero, silêncio, caminhadas, descanso, contato com a Natureza, escrita diária, arte e música têm sido potentes medicinas. Me sinto como uma mulher selvagem desbravando meu mundo interno. Focando minha atenção no meu cuidado próprio eu consigo criar espaço para me curar. E esse é um dos presentes que o espírito desse bebê trouxe para mim. Ele veio para me lembrar do que eu vim aqui para oferecer. E eu sei que esse é só o começo dos presentes. Desejo um pós parto cheio de carinho e cuidados à todas às mulheres.
Se você conhece alguém que esteja passando por essa transformação por favor compartilhe, quem sabe não inspiramos esperança por ai.
Read more on: http://manafotografia.com
🙂